CONSTELAÇÃO SISTÊMICA APLICADA EM EMPRESAS

A Constelação Sistêmica foi desenvolvida pelo alemão Bert Hellinger e apresenta as emoções e energias que, consciente e inconscientemente, acumulamos trazendo para a consciência os fatores que influenciam em nossa tomada de decisão, de forma a reverter os aspectos negativos que desequilibram nossa vida. Heranças emocionais como perdas, brigas, doenças, separações traumáticas, tragédias, dívidas, falências, entre outras, podem ser âncoras negativas em nosso processo de evolução, não só pessoal, como, principalmente, profissional.

Na visão sistêmica empresarial, uma empresa é um sistema, onde as leis da Ordem, definidas por Hellinger, atuam e geram efeitos no sistema empresarial, sendo os principais norteadores das ordens, desordens e as principais condições de emaranhamentos. Desta forma, é possível aplicar esta técnica em empresas, obtendo excelentes resultados. 

A Constelação Empresarial surge como inovação, oferecendo solução e eficiência no ambiente de consultoria empresarial, através de uma visão interior da própria empresa, seus problemas alternativos e possíveis soluções. Podemos interpretar que para uma empresa se manter saudável, as três Leis da Ordem devem ser consideradas. São elas:

1) HIERARQUIA – Existe uma ordem certa de posições e é por ordem de quem chegou primeiro.

Esta Lei é a mais complexa em sua compreensão num ambiente empresarial e, na maioria das vezes, o principal fator de crise nas relações e, consequentemente no funcionamento, pois não se trata exclusivamente de respeitar a hierarquia do poder, mas sim, a quem chegou primeiro, ou a quem está a mais tempo na empresa.

Um bom exemplo é quando um gestor inicia numa nova empresa, respeitando e honrando aos que tem prioridade temporal, especialmente se ele é também mais novo em idade. É uma atitude paradoxal, sem dúvida, pois de um lado ele tem total poder de decidir, mas para não entrar em conflito com o movimento existente, recomenda-se ajustar a direção, buscando transformar limitações e resistências em parcerias e potências. 

 

2) PERTENCIMENTO – Toda pessoa tem direito igual de pertencer na empresa.

Nesta Lei é evidente compreender que todos numa empresa tem o seu lugar, sendo ouvidos e nunca excluídos. Obviamente, este direito só é válido enquanto ele trabalha na empresa, ou seja, é um direito por um determinado período. 

Exemplo quando uma pessoa por algum motivo saiu da empresa e foi substituída. Esta, por sua vez, precisa entender que o mesmo lugar só existe e faz sentido na relação com outros lugares e com as pessoas que os ocupam. Segundo Hellinger, o sucesso significa ampliar os limites. No caso, nas relações humanas, o sucesso significa ampliar nossos limites em conjunto com os outros, tratando-se, assim, da sobrevivência de muitos, da vida plena e do sucesso de todos, reforçando, assim, o ambiente de cooperação.

 

EQUILÍBRIO – O equilíbrio entre o dar e o receber.

Esta Lei nos apresenta a relevância do equilíbrio, na troca, onde cada pessoa oferece algo para a empresa e recebe algo de volta, numa troca constante que pode crescer permanentemente, e isso é válido para toda a organização, como em uma relação aos clientes, fornecedores etc.

Para as empresas, estas quando decidem afinar seus propósitos, valores e visão, compreendendo a quem servem, e quais necessidades estão atendendo com seus produtos, compreendem, acima de tudo, o funcionamento da ordem do dar e do receber. E essa é a base para se empreender com sucesso. O dar e o tomar que se perpetua.

A física quântica, vem ao longo dos últimos anos nos demonstrando que tudo é energia, e assim, estamos todos conectados a esta mesma energia. Desta forma, na dinâmica fenomenológica que é a Constelação Sistêmica, o representante da empresa, durante a dinâmica, demonstra movimentos, forças e fraquezas que são inerentes da própria empresa. 

 

Existem diversos temas que podem ser aplicados a uma dinâmica de constelação empresarial, tais como:

 

  • Problemas com liderança na empresa ou dificuldades de liderar;
  • Gestão de Empresa familiar; 
  • Empresa herdada / Sucessão;
  • Empresa em Inventário;
  • Resultados / Performance financeira da Empresa;
  • Questões societárias: composição, dissolução (parcial ou total) e conflitos;
  • Dívidas;
  • Recuperação Judicial / Falência;
  • Fusões/Aquisições;
  • Reestruturação Interna / Contratação externa;
  • Conflitos Internos / Organizacionais;
  • Criação de uma empresa /Definição de Localização, Ramo e Localização do Negócio.
  • Questões trabalhistas e Jurídicas em geral.

Antonina Buriti é empresária, com formação em Engenharia de Telecomunicações e Direito, além de 2 MBA´s em Gestão de Negócios e com 30 anos de experiência no mercado de tecnologia, principalmente em multinacionais. Recentemente fundou o Conexões Buriti que tem como propósito oferecer o suporte aos profissionais e empresários, através desta ferramenta e de sua experiência, a conduzir sua carreira e/ou suas empresas com um novo olhar.

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